quarta-feira, 15 de junho de 2011

ALEXIA

Naquele momento parecia que todos do restaurante estavam nos olhando mas mesmo assim beijei-a, mordiscando o seu lábio inferior e depois o prendi entre os meus dentes numa mordida suave, mas decidida.  Ela correspondeu mordendo o meu lábio superior e nós ficamos assim, engatados.
...
Pedimos Lupin aux herbes de Provence, tomates ao fuor (coelho com ervas da Provença e tomates assados) e Gigot à l'ail aux échalotes rôtis (pernil de cordeiro com alho e echalotas).  Os dois pratos eram tenros, macios, e apreciá-los era um privilégio.
Após o jantar fomos para a suíte. Alexia foi na minha frente e quando entrei na sala deparei-me com a Alexia deitada de lado, no amplo sofá, olhando para mim.  Estava seminua.  A cena lembrava o famoso quadro de Goya, a Maja desnuda, mas eu acho que nem Goya teve uma musa como a Alexia.
A sua pele disputava com colar de pérolas.  Qual era o mais branco, o colar ou a pele? Pele e colar contrastavam com os cabelos negros, volumosos, ondulados, esparramados displicentemente pelos ombros escondendo parcialmente os seus mamilos rosados.  

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