quarta-feira, 27 de abril de 2011

Slate's Hot Springs III

Eu achei não saberia mais amar, mas ao ver a Dominiquea e a Alexia  naquele estado, percebi que não podia viver sem elas.
Entrei no quarto onde elas estavam e tentei convencê-las pela última vez que tudo aquilo era uma bobagem, que eu as perdoava... inútil.  Não moveram um músculo, nem piscaram, eram um amontoado de pele e ossos.
Eu então suspirei, sabia que teria que tomar uma atitude radical, pois  não aguentaria viver sem elas. 
Levantei-me da ponta de uma das camas, abri a bainha e retirei o meu Spyderco e expus a sua lâmina..
Escolhi a Alexia que estava muito mal.  Ela olhou o canivete assassino, não esboçou reação alguma, fechou os olhos e esperou o golpe fatal.
Debrucei-me sobre ela e beijei-lhe os lábios sem cor e fiz um corte profundo no meu pescoço e deixei o meu sangue regenerador escorrer abundante para os seus lábios.  
E disse  com firmeza:
- Sinta Alexia o gosto da vida, beba da minha vida e ela será sua!
Quando o meu sangue quente, doce, forte, penetrou na sua boca, ela abriu os lábios expôs as presas e eu me deixei morder com prazer.
Depois de alguns minutos, afastei a sua cabeça e fui até a Dominiquea e repeti a operação.   Fiz isso várias vezes e esse revezamento começou a me deixar enfraquecido, mas eu só parei quando percebi que aquela cor rosada tinha voltada para o rosto das duas irmãs.
Mas estava fraco, fraco demais.  Desmaiei.

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